Sexóloga rompe com mitos comuns sobre sexo

Dessas, 7% são afetadas com vaginismo, um fator psicológico que bloqueia ou dificulta a penetração, que pode ser desde o ato sexual até a introdução de absorventes internos e exames ginecológicos. O vaginismo são contrações espasmódicas involuntárias do músculo da parede vaginal, causadas por medo da penetração, gerando dores e desconforto à mulher. Este termo foi usado pela primeira vez no século XVII, por Sims, um médico inglês da era vitoriana (caracterizada pela repressão sexual), mas já havia citações dessas dores em livros do século XI. A OMS (Organização Mundial de Saúde) destaca que a sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, contato, ternura, intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, vemos e tocamos. Quando você ou seu parceiro não estiver satisfeito com a sexualidade individual ou do casal, essa energia sofrerá de maneira negativa, trazendo frustração frente às dificuldades em relação a própria sexualidade. Nestas situações, buscar auxílio com um profissional desta área deve ser considerado.

No campo de atuação, a diferença entre esses profissionais é que um médico sexólogo está habilitado a trabalhar com questões físicas, como disfunção erétil e problemas relacionados a questões hormonais por exemplo. Um médico sexólogo é capaz de examinar seus pacientes e indicar exames e tratamentos medicamentosos e, em certos casos, cirúrgicos. O sexo seguro é aquele que você faz com quem confia, que você OnlyFans Grátis ame e apoie. Deve-se procurar alguém que lhe complete, que lhe compreenda e que lhe deixe mais feliz do que você é”, respondeu a sexóloga. A sexóloga desafia a ideia de que o sexo não requer planejamento, argumentando que a relação sexual, assim como outras áreas da vida, demanda atenção e cuidado. Destaca a importância de manter a conexão com o parceiro, evitando que a intimidade se torne negligenciada.

“Se a vergonha é muito grande, por que não conversar sobre ela? Pedir ajuda para o outro, mostrar vulnerabilidade e empatia ajuda os casais a se conhecerem melhor, criarem intimidade e buscarem junto o prazer”, explica. Recentemente, a cantora Sandy fez algumas declarações sobre sexualidade no podcast “Quem Pode, Pod”, apresentado pelas atrizes Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank. Sandy enfatizou a importância da masturbação como uma forma de autoconhecimento e também compartilhou que é adepta do uso de vibradores. A especialista alerta que, no Dia Mundial do Orgasmo, é necessário também abordar a questão da “ditadura” do orgasmo, segundo a qual as pessoas que não alcançam a sensação do orgasmo não são normais. Claudia destaca que muito melhor do que ter um orgasmo é ter uma satisfação física e emocional na relação íntima, seja consigo mesmo ou com alguém.

Quando devo procurar uma sexóloga?

Ouça na Rádio UFMG Educativa (104,5 FM) de segunda a sexta-feira, às 5h, 8h e 18h. Também é possível ouvir o programa pelo serviço de streaming Spotify. Segundo ela, as enzimas da boca podem, por exemplo, desequilibrar a acidez da vagina e causar problemas no microbioma vaginal, conjunto de bactérias que combate infecções no órgão. Usar a saliva como lubrificante aumenta o risco de desenvolver problemas como candidíase e vaginose bacteriana.

Esta ansiedade pode ser fonte de diversas disfunções sexuais, tanto feminina quanto masculina”, relata. Disfunção erétil, ejaculação precoce e vaginismo são alguns dos problemas que levam a ausência de vontade de transar. “Muitas pessoas convivem com isso sem ter coragem de procurar a ajuda profissional”, conta a sexóloga. Como em todas as profissões, é importante ficar atento a qualidade do profissional e buscar pessoas que trabalhem com seriedade, delicadeza, respeito e sem preconceitos de qualquer tipo.

Não tem nada de feio, errado ou sujo em atender o próprio desejo. “Embora a saliva esteja sempre disponível, ela não deve ser usada no lugar do lubrificante. O líquido que fica dentro da boca é rico em bactérias e enzimas que, além de decompor os alimentos, podem causar irritações na pele”, afirma Danae. A influenciadora digital Denise Rocha, de 40 anos, encontrou-se em uma situação atípica quando um de seus seguidores fez um pedido peculiar, levando-a a vivenciar algo fora de sua rotina habitual. O admirador expressou o desejo de se tornar completamente submisso a Denise em todos os aspectos de sua vida.

Sobre o Programa de Rádio

Infelizmente a grande maioria dos profissionais atende de forma particular ou através de convênios, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece especificamente o serviço de sexologia. No sistema público para as questões físicas você pode procurar um ginecologista ou urologista, clinico geral ou profissionais de psicologia envolvidos no Programa Saúde da Família (PSF). É um profissional da área de saúde que cursou uma especialização em sexologia, que é o estudo das questões relacionadas às disfunções e aos comportamentos sexuais humanos. É importante ressaltar que essa especialização pode ser feita por médicos (em geral ginecologistas, urologistas e psiquiatras) e psicólogos. Usar a saliva como lubrificante pode ainda contribuir para o desenvolvimento da gonorreia, IST quase sempre transmitida por contato sexual vaginal, oral ou anal.

Projeto quer ensinar cidades a serem felizes: ‘Melhor qualidade de vida’

“A experiência com o tutor tem sido muito enriquecedora para mim. Estou conseguindo compreender melhor esse universo e aplicar na prática tudo que aprendo,” concluiu Denise. Porém, a sexóloga explica que a sexualidade não se resume à performance, e envolve principalmente a busca de prazer e vinculação afetiva. Após os 50 anos, a mulher entra no climatério, que tem impactos na vida sexual; já o homem nessa faixa etária pode apresentar mais frequentemente disfunções sexuais em comparação com as décadas anteriores. Sendo assim, a idade é um fator que repercute na vida sexual.

Enfatiza que uma vida sexual saudável exige disposição, sintonia e um desejo que pode ser responsivo, não necessariamente espontâneo. Apesar dos benefícios, algumas pessoas com vulva podem relatar dor de cabeça após o orgasmo. Quando isso ocorre, a orientação é procurar um médico que tenha um olhar para a sexualidade, para tentar entender o que está acontecendo. “É a área médica que vai ter esse olhar para tentar entender o porquê desse desconforto pós-orgasmo”, diz Claudia. Focar na intimidade e não na performance é o grande segredo que a especialista conta para uma vida sexual saudável.

Esclerose múltipla em mulheres: vida sexual e planejamento familiar no pós-diagnóstico

A professora lembra, ainda, que o vaginismo não é hereditário, uma vez que não é uma doença. A especialista destaca, ainda, que a mulher com vaginismo pode ter dificuldade para engravidar, devido à dor durante ou na tentativa da penetração. De acordo com a profissional, o grande segredo para diminuir a timidez é uma boa comunicação, não ter vergonha de mostrar vulnerabilidade.

Fundamental é se respeitar e ter um caminho de busca para o que te satisfaz. Os mitos e ideias equivocadas sobre sexualidade permeiam nossa sociedade, muitas vezes perpetuados pela falta de informação e pelo desconforto em discutir o tema. Neste contexto, a sexóloga Luciane Angelo  lança luz sobre cinco situações frequentemente mal compreendidas, desafiando conceitos arraigados e oferecendo uma perspectiva mais informada.