As Teorias da Autoestima: Compreendendo e Fortalecendo a Percepção de Si

Relações saudáveis e de apoio podem reforçar nossa confiança, enquanto relações tóxicas ou abusivas podem minar nossa autoestima. Profissionais e pesquisadores são incentivados a publicar seus estudos na Revista Sociedade Científica. A revista oferece espaço para artigos em várias áreas, como psicologia, educação e ciências sociais. Confira o tutorial de 4 passos para submissão e saiba mais sobre as vantagens de publicar na revista.

A autoestima é um elemento central na vida de qualquer pessoa, influenciando a maneira como ela se vê e interage com o mundo. Uma autoestima elevada permite que as pessoas se sintam mais seguras e motivadas, enquanto uma autoestima baixa pode levar a sentimentos de insegurança e dúvida. Com isso, o indivíduo acaba negligenciando o aspecto essencial de se perceber por meio de suas próprias experiências e sentimentos. É essencial buscar um equilíbrio não apenas no tipo de conteúdo acessado, mas também no tempo gasto online, para evitar o desenvolvimento de dependência.

Ao desenvolver um maior entendimento sobre si mesmo, você pode construir uma autoestima mais saudável, que não dependa de fatores externos. O equilíbrio entre esses dois elementos é essencial para uma vida emocionalmente equilibrada e plena. A autoestima e o autoconhecimento na psicologia são dois pilares fundamentais na construção de um bem-estar emocional saudável. Eles caminham lado a lado, pois conhecer-se profundamente permite valorizar quem você é, o que reflete diretamente na forma como você se enxerga.

Nos relacionamentos pessoais e profissionais, a segurança em si mesmo facilita a comunicação, a definição de limites e a tomada de decisões assertivas. O autoconhecimento é uma peça-chave nesse quebra-cabeça, permitindo que as pessoas se compreendam mais profundamente e construam uma narrativa positiva sobre si mesmas. Fortalecer a autoestima é um processo contínuo que envolve práticas diárias, reflexão emocional e, em alguns casos, a busca de apoio profissional.

Vivemos na sociedade da pós-modernidade, onde o acesso à informação passou por uma importante revolução tecnológica que, consequentemente, produz novos comportamentos sociais. Dentre os principais meios de comunicação, como a rádio, televisão e a internet, as mídias sociais proporcionam um grande fluxo de informação de forma instantânea. Quando alguém tem autoestima saudável, consegue estabelecer limites claros, expressar sentimentos de maneira assertiva e construir relações baseadas em respeito e reciprocidade. Em contrapartida, uma autoestima fragilizada costuma gerar relações problemáticas, marcadas pela inseguridade, dependência emocional e até mesmo abuso. Uma boa autoestima é vital para o bem-estar emocional e mental, uma vez que afeta como nos percebemos e interagimos socialmente. Pessoas com autoestima elevada são mais resilientes frente às adversidades, tendendo a ter uma visão otimista de suas próprias capacidades.

A Relação Entre Autoestima e Autoconhecimento

No primeiro, a autoeficácia foi postulada como variável mediadora da relação entre autoestima e ansiedade. Já no segundo, a relação entre autoeficácia e ansiedade foi mediada pela autoestima. A Escala de Autoconceito Multidimensional (EAM; Sarriera et al., 2015), versão adaptada para o contexto brasileiro a partir da Escala de Autoconceito Forma 5 (AF5; García & Musitu, 2014). A medida contém 24 itens com possibilidade de resposta entre 1 (nunca) e 5 (sempre) pontos, contemplando as dimensões autoconceito acadêmico, familiar, físico e social.

Embora as teorias clássicas da autoestima tenham fornecido bases sólidas para a psicologia, elas não estão isentas de críticas. Um dos principais questionamentos é que muitas dessas abordagens focam excessivamente no indivíduo, sem considerar o impacto de fatores sociais e culturais. Quando aplicada à autoestima, a TCC auxilia na identificação e reformulação de crenças negativas sobre si mesmo. Pensamentos automáticos como “Eu nunca sou bom o suficiente” ou “Sempre falho em tudo” são comuns em pessoas com baixa autoestima. Através da reestruturação cognitiva, a TCC ensina a substituir essas distorções por avaliações mais realistas e equilibradas.

Em sua trajetória profissional, ministrou palestras e cursos nacionais e internacionais. Aceitar-se é frequentemente um dos aspectos mais desafiadores, mas igualmente um dos mais vitais para uma autoestima forte. Envolve reconhecer e lidar com erros, imperfeições e limitações pessoais, evitando que eles afetem negativamente a autoestima. Aceitação não é sinônimo de conformação; ao contrário, é o ponto de partida para melhorias contínuas, cultivando uma relação saudável consigo mesmo através do amor e da paciência.

Sua teoria enfatiza que a autoestima não é apenas um sentimento, mas um conjunto de práticas e comportamentos que cultivamos no dia a dia. Outro grande avanço no estudo da autoestima veio com Morris Rosenberg, que em 1965 desenvolveu a Escala de Autoestima de Rosenberg. Esse teste tornou-se uma das ferramentas mais amplamente utilizadas para medir abdominoplastia a autoestima e foi crucial para pesquisas psicológicas. Além disso, indivíduos que se valorizam estão mais inclinados a tomar decisões assertivas, expressando suas necessidades e limites de maneira clara e respeitosa. Pessoas com alta autoestima têm menos probabilidade de aceitar relacionamentos tóxicos e são mais propensas a estabelecer laços saudáveis e enriquecedores. Foram efetuadas estatísticas exploratórias, com a substituição de casos perdidos e extremos (menos de 1% da amostra total) pela média, bem como análise dos coeficientes de assimetria e achatamento para avaliação da normalidade das distribuições.

Interfere, portanto, na saúde, no bem-estar e na qualidade de vida da população em geral. Oacompanhamento psicológico pode se tornar uma excelente oportunidade para que oindivíduo possa se conhecer mais, aprenda a se gostar e desenvolva uma melhorqualidade de vida. A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), maisespecificamente, é uma forma de psicoterapia, que na sua abordagem teórica preconizaque o modo como as pessoas veem e interpretam as situações, determinará o modocomo sentem e reagem a elas. Nessa modalidade de psicoterapia trabalha-se comos pensamentos e crenças irracionais e/ou distorcidas que podem estarinterferindo na percepção e causando sofrimento significativo para as pessoas.

Qual a relação entre autoestima e saúde mental?

Aceitar tanto as qualidades quanto os defeitos e erros passados é crucial para uma autoestima equilibrada, evitando o peso da busca pela perfeição. Praticar atividades que estimulam a criatividade, como artesanato e hobbies que proporcionem prazer, são formas de fomentar a autoaceitação. Sem um entendimento claro de quem se é, torna-se impossível desenvolver uma autoestima sólida. Este pilar envolve conhecer as próprias forças e fraquezas, bem como emoções, crenças e valores pessoais. Com esta clareza, é mais fácil aceitar-se e valorizar-se, minimizando comparações constantes com os outros. A prática contínua e honesta de autoavaliação é uma ferramenta eficaz para aprofundar o autoconhecimento.

Como Cultivar uma Autoimagem Positiva?

Neste trabalho, a autoeficácia não teve efeito mediador na relação da autoestima com a ansiedade. Conceitualmente, a autoeficácia consiste em crenças que refletem a habilidade de exercer controle sobre a motivação, o comportamento e o ambiente, sendo fator para o enfrentamento de situações estressoras. Uma hipótese para esse achado é a de que a autoeficácia perdeu seu impacto em relação ao modelo ajustado, uma vez que o efeito que exercia sobre a variável desfecho (ansiedade) pode estar sendo explicado pela outra variável já incluída no modelo (autoestima). Isso acontece porque as variáveis estão interconectadas e seus efeitos são interdependentes, uma vez que as crenças que compõem a autoestima englobam as crenças que compõem a autoeficácia.

O Papel da Medicina na Construção da Autoestima

Mas vale salientar, segundo Sherlock e Wagstaff (2018), que o uso desse material pode afetar negativamente a vida dos que o utilizam com excesso, ou seja, quanto maior é a utilização, maior os prejuízos na saúde e bem-estar. Logo, tendo prejuízos, podem acarretar instabilidade à autoestima, e observando os outros, pode proporcionar o comparativo social. Holland e Tiggemann (2016) ainda sugerem que a utilização em excesso está ligada ao fator de “internalização de ideais irrealistas e comparativos à aparência”. Os autores em avaliação de estudos afirmam que, em maior frequência, o grupo que realiza essas associações são jovens e mulheres.